A economia portuguesa deverá ter mantido a trajetória de crescimento, nos primeiro três meses de 2023. A expectativa dos economistas do ISEG é de que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional tenha expandido entre 1% e 2%, ainda que reconheçam que há ainda “bastante incerteza” quanto a esta evolução.
“Com a informação disponível, mas ainda com bastante incerteza, admite-se um crescimento homólogo do PIB entre 1% e 2%, no primeiro trimestre de 2023, a que corresponde um crescimento em cadeia de 0 a 1%”, sublinham os economistas do ISEG, numa nota divulgada esta quarta-feira, na qual se deixa o aviso de que esta projeção poderá ser eventualmente revista no próximo relatório.
De notar que o PIB português cresceu, segundo a estimativa preliminar do Instituto Nacional de Estatística, 3,2% no último trimestre de 2022 e 6,7% na totalidade desse ano. “Em termos de contribuições para o crescimento anual, destaca-se o contributo da procura externa líquida com 2,1 pontos percentuais, enquanto no âmbito da procura interna o contributo total foi de 4,7 pontos percentuais, em resultado de
crescimentos anuais de 5,7% do consumo privado, 2,4% do consumo público e de 2,7% do investimento”, observa o ISEG.
Já para este ano, os indicadores já disponíveis quanto ao primeiro trimestre sugerem, dizem os economistas, um crescimento em volume da procura externa líquida, mas “são mais indefinidos relativamente à evolução da Procura Interna global, onde há segmentos a evoluir positivamente e outros negativamente”.
Além disso, em fevereiro, o indicador de sentimento económico subiu em Portugal, assim como o indicador de confiança dos consumidores, reforçando as subidas do mês anterior, realça o ISEG, em jeito de justificação para a sua estimativa para o crescimento do PIB português.
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