A Rússia multiplicou por 22 as vendas de petróleo à Índia no ano passado, com as relações comerciais entre os dois países a serem fortemente impulsionadas. A juntar a esta diferenciação, Moscovo procura formas de reduzir o uso dos dólares americanos nas suas transações, com o propósito de contrariar as sanções que lhe foram impostas pelos EUA no âmbito da guerra com a Ucrânia.
De acordo com o diário espanhol “El Economista”, o vice-primeiro-ministro russo, Alexandr Novak, destacou, em declarações prestadas esta quarta-feira, o aumento acentuado das exportações de petróleo para a Índia e acrescentou à sua análise a venda de crude à China.
“A maioria dos nossos recursos energéticos foram dirigidos a outros mercados, aos mercados dos países amigos. Olhando às exportações de petróleo para a Índia, estas cresceram 22 vezes no ano passado”, referiu Novak.
Neste contexto, Moscovo procura reduzir o uso dos dólares nas transações que realiza. Para se aproximar desse objetivo, Rússia e China querem que a divisa chinesa, o yuan, ganhe força no que diz respeito a transações internacionais.
Ora, esta semana concretizou-se o primeiro negócio internacional de gás liquefeito em moeda china, com a petrolífera chinesa CNOOC e a francesa TotalEnergies a completarem a transação, de acordo com a informação divulgada pela Bolsa de Petróleo e Gás Natural de Xangai. Neste caso, os Emirados Árabes Unidos importaram 65 mil toneladas daquele combustível.
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