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“Maior concurso que se irá realizar em 2023”. Imprensa espanhola destaca interesse espanhol na alta velocidade em Portugal

As seis maiores construtoras espanholas alinham-se para concorrer àquele que é apelidado de “o maior concurso da Península Ibérica em 2023”. O orçamento da Linha de Alta Velocidade Porto-Lisboa é de onze mil milhões de euros.
6 – Al Boraq
29 Março 2023, 11h11

O interesse das seis maiores construtoras espanholas no projeto de alta velocidade ferroviária que vai ligar Porto a Lisboa está em grande destaque na imprensa económica espanhola com o “El Economista” a apelidar o projeto como o “maior concurso que se irá realizar na Península Ibérica em 2023”.

https://jornaleconomico.pt/noticias/grandes-construtoras-espanholas-na-corrida-para-ligar-porto-a-lisboa-em-alta-velocidade-1012275

Seis grandes construtoras e uma construtora de média dimensão em Espanha estão na corrida para a construção da Linha de Alta Velocidade ferroviária que irá ligar o Porto a Lisboa. De acordo com o “El Economista”, a ACS, Ferrovial, Sacar, FCC, OHLA, Acciona e Comsa estão a desenvolver consórcio para concorrer às primeiras licitações para desenvolver a infraestrutura em território português.

O desenvolvimento da infraestrutura foi planeado em três fases, estando a conclusão prevista para 2030. O orçamento da Linha de Alta Velocidade Porto-Lisboa foi previsto em onze mil milhões de euros.

“Um megacontrato que representa uma grande oportunidade de crescimento para as nossas empresas num mercado em que a maioria destas já conta com uma vasta trajetória no negócio das infraestruturas”, destaca o “El Economista” esta quarta-feira.

Realça o jornal económico espanhol que “esta experiência unida ao prestígio mundial atingido pelo sector aumenta las opções das empresas nacionais no sentido de participar no maior concurso que se irá realizar na Península em 2023”.

A primeira fase do projeto consiste na ligação ferroviária entre Porto e Aveiro, num orçamento de 1.650 milhões de euros e o segundo na ligação entre Aveiro e Soure, num orçamento máximo de 1.300 milhões de euros. O “El Economista” detalhe que os dois primeiros contratos têm um valor global de 2.950 milhões de euros, sendo que o Governo português conseguiu mil milhões de euros em fundos europeus para o financiamento da obra.

Mas há empresas espanholas que já levam algum avanço. Por exemplo, a Sacyr tem duas subsidiárias no sector da construção, a Somague e a Neopul, e já fechou um acordo para que as duas empresas unam forças à Domingos da Silva Teixeira (DST) e à Alberto Couto Alves (ACA).

Já a Mota-Engil desenvolveu uma aliança com a Teixeira Duarte, Casais, Conduril, Alves Ribeiro e Gabriel Couto.

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