Um referendo realizado este domingo em Paris determinou o fim do aluguer de trotinetes elétricas na capital francesa. Quase 90% das pessoas que se deslocaram às urnas votaram favoravelmente a medida, com 91 mil votos nesse sentido, em 103 mil votantes totais.
Ainda assim, os dados significam uma abstenção elevada, já que 1,38 milhões de cidadãos estavam elegíveis para votar.
Na origem do referendo esteve uma preocupação crescente da população com as ações de quem usa aquelas trotinetes, tanto nas estradas, como nos passeios. Os utilizadores, que por lei deverão ter pelo menos 12 anos, chegam a atingir velocidades na ordem dos 27 quilómetros por hora, colocando em risco viaturas e peões, de tal forma que já causaram acidentes, que nos casos mais extremos acabaram em mortes.
A estes fatores junta-se a agravante de grande parte dos utilizadores não usar capacete e abandonar as trotinetes em locais que não estão preparados para o efeito.
A temática foi colocada a votação pela presidente da Câmara Municipal de Paris, Anne Hidalgo, que se mostrou a favor da proibição do aluguer de trotinetes, garantindo respeitar qualquer que fosse a decisão resultante do referendo.
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