Começou esta quarta-feira, 26 de abril, o primeiro dos três dias de greve marcados pelo Sindicato de Todos os Professores – S.TO.P. A paralisação arranca cerca de uma semana depois do fim da greve por tempo indeterminado iniciada em dezembro de 2022 e termina na sexta-feira.
Desta vez, tal como aconteceu anteriormente, o tribunal arbitral voltou a decretar serviços mínimos para a greve do S.TO.P. com o argumento de que as escolas assegurem parte do seu funcionamento, “incluindo, pelo menos, três horas de aulas/tempos letivos diários por turma, de forma a garantir, semanalmente, a cobertura das diferentes disciplinas”.
Esta quarta-feira é igualmente de paralisação nas escolas do distrito de Portalegre, no sétimo dia de greve por distritos convocada pela convergência de oito sindicatos – ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e sociedade.
Os professores estão a levar o seu protesto, distrito a distrito, avaliando a FENPROF a adesão acima dos 80%. Esta greve começou no Porto, prosseguiu em Viseu, Vila Real, Viana do Castelo, Setúbal e Santarém e esta semana passará ainda pelos distritos de Leiria e Guarda. Termina no dia 12 de maio em Lisboa.
Em ambos casos, os professores estão contra o novo regime de concursos, aprovado pelo Ministério da Educação em março, e insistem na recuperação integral do tempo de serviço que esteve congelado, bem como na melhoria de condições de trabalho e salariais.
Para 6-6-23 (seis de junho) está prevista uma greve nacional dos professores e educadores, com a realização de duas grandes manifestações: no Porto, às 10h30, em Lisboa, às 15h30.
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