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S.T.O.P. inicia greve nacional de três dias e Portalegre paralisa nos distritos

Esta quarta-feira, 26 de abril, é dia de protesto generalizado de professores. A greve convocada pelo S.T.O.P. prolonga-se até à próxima sexta-feira e tem serviços mínimos decretados pelo tribunal arbitral.
26 Abril 2023, 14h45

Começou esta quarta-feira, 26 de abril, o primeiro dos três dias de greve marcados pelo Sindicato de Todos os Professores – S.TO.P. A paralisação arranca cerca de uma semana depois do fim da greve por tempo indeterminado iniciada em dezembro de 2022 e termina na sexta-feira.

Desta vez, tal como aconteceu anteriormente, o tribunal arbitral voltou a decretar serviços mínimos para a greve do S.TO.P. com o argumento de que as escolas assegurem parte do seu funcionamento, “incluindo, pelo menos, três horas de aulas/tempos letivos diários por turma, de forma a garantir, semanalmente, a cobertura das diferentes disciplinas”.

Esta quarta-feira é igualmente de paralisação nas escolas do distrito de Portalegre, no sétimo dia de greve por distritos convocada pela convergência de oito sindicatos – ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e sociedade.

Os professores estão a levar o seu protesto, distrito a distrito, avaliando a FENPROF a adesão acima dos 80%. Esta greve começou no Porto, prosseguiu em Viseu, Vila Real, Viana do Castelo, Setúbal e Santarém e esta semana passará ainda pelos distritos de Leiria e Guarda. Termina no dia 12 de maio em Lisboa.

Em ambos casos, os professores estão contra o novo regime de concursos, aprovado pelo Ministério da Educação em março, e insistem na recuperação integral do tempo de serviço que esteve congelado, bem como na melhoria de condições de trabalho e salariais.

Para 6-6-23 (seis de junho) está prevista uma greve nacional dos professores e educadores, com a realização de duas grandes manifestações: no Porto, às 10h30, em Lisboa, às 15h30.

 

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