As dívidas em atraso dos hospitais EPE atingiram os 773 milhões de euros em junho, depois se ter registado uma nova subida pelo segundo mês consecutivo. Em dois meses, o montante de dívidas em atraso cresceu quase 120 milhões de euros, o que, a manter-se a tendência que se tem verificado, pode levar a que os pagamentos em atraso voltem a atingir os mil milhões, avança o “Jornal de Negócios”.
As duas primeiras tranches (de 900 milhões de euros) do reforço extraordinário de 1,4 mil milhões de euros anunciado pelo Governo no final do ano passado para pagar dívidas em atraso aos fornecedores já foi quase anulada. A situação vem também pôr em causa a promessa do ministro das Finanças, Mário Centeno, de acabar com o ciclo de endividamento no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os dados da Direção-Geral do Orçamento (DGO) mostram que os pagamentos com mais de três meses de atraso do Estado atingiram os 1.029 milhões de euros em junho, o que representa um agravamento de 58 milhões de euros em relação ao mês anterior. Ainda assim, em termos homólogos, a dívida está 42 milhões de euros.
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