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Montepio, Caixagest e Novo Banco com fundos no top dos mais rentáveis em junho

Fundo de ações do setor europeu da energia do Montepio está no topo das rentabilidades a um ano. Segue-se um fundo de ações da Caixagest que investiu em ações norte-americanas e o NB Obrigações Europa que investiu em dívida soberana.
John Gress/Reuters
30 Julho 2018, 12h38

O Montepio, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Novo Banco e o BPI estão no top dos fundos conseguiram maiores rentabilidades a um ano, com referência ao final do mês de junho de 2018.

O Montepio Euro Energy, da Montepio Gestão de Activos, que é composto por ações de empresas europeias do setor da energia, lidera o ranking das rentabilidades do fundos de investimento mobiliário em junho com uma taxa de rentabilidade a 12 meses de 25,86%.

A política de investimento do Fundo visa a constituição de uma carteira diversificada de ações da União Europeia, Suíça e Noruega, de empresas operando no setor da energia, lê-se na apresentação do fundo.

“Consideram-se empresas que operam no setor energético aquelas que explorem, produzam, refinem, transportem ou comercializem combustíveis fósseis (petróleo, carvão ou gás natural) e seus derivados. Estão ainda incluídas no setor de energia, para efeitos de investimentos do Fundo Montepio Euro Energy, as empresas de energias alternativas, designadamente as energias renováveis (eólica, solar, hídrica, etc.) e outras formas de energia térmica (nomeadamente a nuclear)”, acrescenta a nota de apresentação do fundo.

Segue-se o Caixagest Ações Estados Unidos, gerido pela Caixagest, com uma rentabilidade de 14,13%. Trata-se de um fundo aberto de ações da América do Norte e o seu objectivo é o investimento em acções emitidas por empresas sedeadas neste país, cuja capitalização bolsista e liquidez sejam elevadas. É um fundo de risco, e daí as rentabilidades elevadas e tem como mínimo de subscrição 100 euros.

Em terceiro lugar surge o NB Obrigações Europa, gerido pela GNB Gestão de Ativos, com uma rentabilidade a 12 meses de 12,18%. Este é o  o único fundo obrigacionista no meio de tantos fundos acionistas.

O NB Obrigações Europa investe direta ou indiretamente mais de 70% dos seus ativos em obrigações de taxa fixa emitidas por entidades supranacionais, por estados Europeus, por empresas, em títulos de participação, em obrigações hipotecárias e títulos de dívida objeto de securitização.

Muito perto está o BPI América Classe D, da BPI Gestão de Activos, com uma rentabilidade 12,12%. Este fundo de ações de empresa com elevada capitalização bolsista exige como mínimo de subscrição 250 euros.

“Apesar dos primeiros seis meses do ano terem abalado os mercados de investimento globais, tanto ao nível das obrigações como das ações, se considerarmos o período de 12 meses os mercados revelaram-se relativamente positivos para os fundos nacionais portugueses”, dizem os analistas.

O gestor Vasco Teles da GNB Gestão de Activos (Grupo Novo Banco, recentemente deu uma entrevista à Funds People sobre esta estratégia. Relativamente às razões que levaram o fundo a ter estas rentabilidades, o gestor explicou que “o NB Obrigações Europa beneficiou de alguns movimentos não antecipados, no último ano”. Adiantando que o fundo “no último trimestre de 2017 teve a felicidade de estar exposto a Portugal, cuja melhoria de rating por parte da S&P para BBB – em setembro despoletou um último salto nas valorizações, e à Grécia, cuja operação de troca de dívida dezembro resultou na subida de 10 a 15% nos preços dos títulos gregos”. No que toca a 2018, o gestor destacou “o facto da carteira ter recolhido bons retornos da exposição a dívida alemã – algo surpreendente à partida do ano – e da exposição a Itália – cujo percurso tem sido turbulento”. O fundo tem 54,88 milhões de euros em ativos sob gestão.

A lista de fundos rentáveis em junho tem ainda outros igualmente lucrativos para os detentores de unidades de participação.

Em quinto lugar surge um outro fundo do BPI, chamado BPI América E que teve uma rentabilidade a 12 meses de 11,65%. Segue-se o Santander Acções Portugal do Santander Asset Management, com 11,15%.

O IMGA Ações América, gerido pela IM Gestão de Ativos, teve uma rentabilidade de 10,46%.

O NB Momentum, também da GNB Gestão de Activos, registou uma rentabilidade em junho de 9,7%.

O Caixagest Ações Líder Global do grupo CGD teve uma rentabilidade 8,89% e por fim o Novo Banco tem o último da tabela, o NB Portugal Ações FIMAA com uma rentabilidade a um ano de 8,6%.

 

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