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Mundial2022: Bloco de Esquerda apela a Marcelo Rebelo de Sousa que não vá ao Catar

A coordenadora do Bloco de Esquerda apelou hoje ao Presidente da República para não ir ao Catar, onde decorrerá o Mundial de Futebol, lembrando que “não se pode esquecer” as condições dos trabalhadores que montaram as estruturas do evento.
João Relvas/Lusa
18 Novembro 2022, 10h22

“Não podemos esquecer as condições dos trabalhadores”, afirmou Catarina Martins quando questionada hoje, em Lisboa, pelo jornalistas sobre as declarações do Presidente da República na quinta-feira.

Após o jogo entre Portugal e a Nigéria, Marcelo Rebelo de Sousa, disse que “o Catar não respeita os direitos humanos”, mas que vai assistir ao Portugal-Gana, em 24 de novembro.

“O Catar não respeita os direitos humanos. Toda a construção dos estádios e tal…, mas, enfim, esqueçamos isto. É criticável, mas concentremo-nos na equipa. Começámos muito bem e terminámos em cheio”, disse o Presidente, após a vitória de Portugal.

Depois do apelo a Marcelo Rebelo de Sousa, Catarina Martins lembrou que durante a construção das estruturas que vão receber o Mundial de Futebol mais de 6.500 pessoas morreram.

Catarina Martins falava à porta do hospital São José, em Lisboa, onde a Frente Comum também esteve para fazer um primeiro balanço do início da greve nacional dos Trabalhadores da Administração Pública.

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