O líder do CDS-PP, Nuno Melo, considerou que o primeiro-ministro tem de prestar as “explicações que a democracia exige”, quando comentava a audição ao ex-adjunto de Galamba, Frederico Pinheiro.
“Apagões, ameaças, insultos, recurso ilícito aos serviços secretos, encenação de respostas a fornecer à CPI, a audição de Frederico Pinheiro reforça a certeza de que, a cada dia que passa, a manutenção de João Galamba à frente do ministério das Infraestruturas mina a credibilidade do Estado, agravando danos já de si irreparáveis. Nenhuma ambição pessoal pode permitir a respectiva permanência na tutela”, aponta o CDS em comunicado.
Para os democratas cristãos “não é aceitável que mensagens sejam destruídas em telefones pessoais sem intervenção dos tribunais, ou que o SIS intervenha exorbitando, sem escrutínio, as competências legais e ultrapassando os limites constitucionais. Uma polícia secreta não é uma polícia política”.
“Não é também aceitável que o primeiro-ministro argumente com a existência de um crime por parte de um adjunto do governo para justificar a atuação do SIS, a representante destes serviços secretos afirme o contrário, e tudo continue na mesma”, diz o CDS-PP, acrescentando que “o primeiro-ministro tem de prestar as explicações que a democracia exige”.
Tendo em conta a polémica que envolve Galamba, o CDS-PP defende que “o ministro não pode manter-se no cargo, sendo óbvio que a demissão tem de acontecer, por decisão do próprio ou do primeiro-ministro”.
“Fica cada vez mais clara a racionalidade do pedido de dissolução do parlamento que desde Dezembro o CDS-PP vem fazendo ao Presidente da República e que agora, por maioria de razão, reitera”, aponta o líder do CDS-PP
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com