Após mais uma reunião falhada entre o presidente dos EUA e o líder da Câmara dos Representantes norte-americana, os especialistas começam a temer o pior e fazem algumas previsões quanto ao impacto desta situações nas ações, obrigações e um possível incumprimentos do pagamento das obrigações do Tesouro norte-americano.
Analistas do UBS e do Barclays lançaram alguns alertas na madrugada desta terça-feira, sendo que um dos mais catastrofistas passa pela possibilidade de que a incapacidade para chegar a um acordo possa provocar uma instabilidade bolsista que leve Wall Street a quedas avultadas, com alguns especialistas a apontar para possíveis desvalorizações de 30%.
O Presidente dos Estados Unidos e o líder da Câmara dos Representantes mantiveram uma “reunião produtiva” para tentar aumentar o teto da dívida, mas não chegaram a acordo.
“Acho que o tom desta noite foi melhor do que em qualquer outra altura (…) Sinto que foi produtivo”, disse o republicano Kevin McCarthy à saída da Casa Branca, na segunda-feira.
Ainda assim, McCarthy criticou as propostas democratas por implicarem o aumento da despesa pública e afirmou que os Estados Unidos “têm um problema de despesa”.
No entanto, o conservador disse que provavelmente vai manter conversações com Joe Biden todos os dias até que o impasse da dívida seja resolvido.
Por seu lado, Biden sublinhou que ambos excluíram a possibilidade de uma suspensão dos pagamentos e que a única forma de avançar é “um acordo bipartidário”, indicou a Casa Branca, em comunicado.
“Embora haja áreas em que discordamos (…) vamos continuar a discutir como avançar”, disse o democrata.
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