O ministro da Economia defende que o imposto aplicado aos lucros excessivos do sector energético deve ser removido, assim que as circunstâncias que levaram à sua criação desapareçam, de modo a “não penalizar” as empresas. Em entrevista ao “Público”e à “Rádio Renascença”, António Costa Silva diz, por outro lado, que está confiante num resultado “magnífico” da economia neste ano, mas avisa que é preciso que a recessão na Alemanha não se agrave.
“Esses impostos só se justificam em situações pontuais e esporádicas. Assim que desaparecem essas circunstâncias, devem ser removidos. Não podemos penalizar excessivamente as empresas e, sobretudo, as empresas que pelas suas condições e pela sua capacidade são capazes de gerar esse tipo de lucros. Quando eles são realmente excessivos em situações específicas e quando a sociedade tem que fazer toda ela um esforço grande, também é legítimo exigir a essas empresas”, defende o governante, questionado sobre se a contribuição sobre os lucros “caídos do céu” deve acabar no próximo Orçamento ou deve ser alargado. E frisa que “a energia está a baixar de uma forma muito clara”.
Por outro lado, em entrevista, o ministro da Economia é muito crítico em relação ao debate político e lamenta tanto a “hiper-partidarização”, como a “fragmentação”.
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