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Greve às provas. Fenprof admite que serviços mínimos podem “esvaziar” protesto (com áudio)

Os professores responsabilizam o Ministério da Educação e o Governo pelo facto da “luta se ter estendido ao final deste ano letivo e, a manter-se a sua obstinada posição, continuar em 2023/24”, pode ler-se em comunicado.
José Sena Goulão/Lusa
15 Junho 2023, 08h15

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) vai avançar para uma greve às provas do 9º ano e aos exames de 11º e 12º anos esta sexta-feira, 16 de junho, mas a organização admite que os serviços mínimos poderão “esvaziar” os efeitos do protesto dos professores.

“No Ministério da Educação tem sido perdido imenso tempo a requerer serviços mínimos, tentando, dessa forma, esvaziar os efeitos das greves, quando se exigia que o ganhassem a resolver os problemas que estão na sua origem”, destaca a Fenprof em comunicado.

Os professores responsabilizam o Ministério da Educação e o Governo pelo facto da “luta se ter estendido ao final deste ano letivo e, a manter-se a sua obstinada posição, continuar em 2023/24”, pode ler-se em comunicado.

Para as provas em específico, a Fenprof garante que serão cumpridos os serviços mínimos decretados mas avisa que “os docentes serão exigentes na forma como em cada escola os mesmos se concretizam”.

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