O processo de saída de Alexandra Reis da TAP, que resultou no pagamento indevido de 500 mil euros e que motivou a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) à tutela política da gestão da companhia, correu “objetivamente mal”. Quem o diz é Pedro Nuno Santos, que autorizou essa saída e deu ‘luz verde’ ao valor enquanto ministro das Infraestruturas. A autorização dada à então CEO, Christine Ourmières-Widener, para dar início ao processo, foi dada numa reunião “a sós”, admitiu o ex-ministro na sua audição nesta quinta-feira, 15 de junho.
O Ministério que tutelou, diz, “é um ministério pesado, com dossiers complexos”, lembrando que tutelava áreas como a ferrovia, as rodovias, as telecomunicações, aeroportos, portos, etc. “É um ministério pesado e complexo, e a TAP era um dos dossiers. Não era só mais um: era o dossier mais difícil, mais complexo e mais escrutinado”, diz o ex-ministro. Sobre a indemnização a Alexandra Reis, diz que “é menos de 0,01% do trabalho que nós tivemos no Ministério, mas foi um processo que ditou a minha saída do Governo e que me faz estar aqui hoje, na comissão parlamentar de inquérito”.
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