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Submarino turístico está desaparecido no Atlântico, mas a tendência é crescente entre os magnatas

O negócio dos submarinos turísticos é a nova tendência entre os multimilionários. Ainda assim, uma nave que partiu da costa canadiana no domingo, para visitar os destroços do Titanic, está perdida no oceano. As autoridades fazem agora esforços para encontrar com vida os cinco passageiros.
20 Junho 2023, 16h40

As visitas turísticas a bordo de submarinos são a nova tendência entre os multimilionários, mas desta vez soam os alarmes, com buscas no Oceano Atlântico à procura de uma embarcação que desapareceu com cinco pessoas a bordo. O caso pode pôr em risco a continuidade destas expedições.

A nave em questão pertence à empresa OceanGate Expeditions e partiu da costa Este do Canadá, perto de St. Johns, Terra Nova, em direção ao local onde naufragou o Titanic, em 1912. O objetivo era visitar os destroços do gigante barco, mas rapidamente tudo mudou.

A nave submarina mergulhou na madrugada de domingo, pelas 6 horas (hora local) e viria a perder o contacto com os radares cerca de 45 minutos depois, segundo informou a própria empresa. As autoridades estão agora numa corrida contra o tempo, já que a embarcação tinha 96 horas de oxigénio, pelo que por esta altura restam menos de 70 horas para resgatar os tripulantes.

Uma situação que obriga agora as autoridades canadianas a efetuar buscas intensas, com o propósito de encontrar o submarino e, no seu interior, as cinco pessoas com vida.

No interior do submarino segue um engenheiro aeroespacial que fez parte da equipa que construiu a embarcação, Stockton Rush. Juntamente com este estão o magnata britânico Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood, assim como o seu filho, e ainda o piloto da nave.

Ora, este é um negócio que se apresenta como uma tendência entre os milionários. As visitas turísticas pela via submarina estão “na moda”. São embarcações que andam a velocidades lentas e que permitem descer às profundezas dos oceanos. No caso do submarino desaparecido, alcança uma velocidade de 5,5 km/h (três nós), podendo alcançar os quatro mil metros de profundidade.

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