Na sequência da ameaça de uma rebelião na Rússia contra o presidente Vladimir Putin, os mercados russos estão a ressentir-se, o que é notório tanto no índices da bolsa, quanto no valor do rublo, na sessão desta segunda-feira. Nas commodities, os preços estão a subir.
A tensão causada pelo Grupo Wagner, liderado por Prigozhin perdeu fôlego depois da negociação que levou os militares da rebelião para território bielorrusso. O presidente da Bielorrússia, Aleksandr Lukashenko, grande aliado geopolítico de Putin, teve um papel fundamental neste âmbito, ao mediar as negociações que devolver a paz ao Kremlin.
Olhando ao valor de mercado da divisa russa, o impacto é notório, de tal forma que esta atinge o seu valor mais baixo dos últimos 15 meses, ou seja, desde as primeiras semanas da invasão das tropas de Moscovo ao território ucraniano. O rublo está a cair de forma acentuada, na ordem de 3%, face ao dólar.
Em simultâneo, olhando aos mais importantes índices da bolsa de Moscovo, o IMOEX está a cair 1,01%, para 2.766,86 pontos, ao mesmo tempo que o IRTS recua 0,78%, até aos 1.031,86 pontos. De resto, ambos seguem a tendência observada entre as principais praças europeias, com os investidores a mostrarem insegurança a meio da sessão.
Pelas 13 horas, o Brent sobe 0,89% para 74,65 dólares e o WTI cresce 0,84% para 69,74 dólares. As negociações do crude não parecem incomodadas com a ameaça ao poder de Putin. Também o gás natural avança 0,07% para 2,845 dólares.
Numa análise mais geral, os principais commodities estão a apresentar um desempenho positivo, considerando que a Rússia esteve à beira de uma guerra civil.
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