Houve manifestações de preocupação em relação aos efeitos sobre o continente africano. Como se sabe, a Wagner desempenha um papel profundamente nocivo em alguns países, a República Centro-Africana, o Mali, Burkina Faso, entre outros e não sabemos agora se vai investir ainda mais em África, mas é preocupante qualquer sítio onde a Wagner esteja”, considerou João Gomes Cravinho no final de uma reunião informal dos ministros com a pasta da diplomacia dos 27 da UE, no Luxemburgo.
Na ótica do governante, os Estados-membros têm de concertar esforços e ir mais longe no apoio “a esses países para que não tenham de depender” daquela organização de mercenários.
Sobre a rebelião na Rússia protagonizada pelo grupo paramilitar, que começou e acabou no sábado, João Gomes Cravinho foi cauteloso e disse apenas que “é evidente que não há coesão” no Kremlin e que a Rússia está perante “uma situação de alguma fragmentação do poder”: “Há ainda pouca clareza [sobre o que aconteceu].”
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