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Espanha arranca presidência da UE a pedir mais impostos sobre multinacionais e fortunas

Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol, quer “uma revisão dos marcos fiscais” este ano, para que a UE consiga arrecadar receita e assim promover uma maior unidade no bloco, sobretudo numa altura em que o apoio à Ucrânia é fundamental.
3 Julho 2023, 10h21

O primeiro-ministro espanhol quer aproveitar a presidência do país da UE para avançar com reformas na fiscalidade do bloco, almejando a uma maior taxação de multinacionais e das grandes fortunas.

Pedro Sánchez aproveitou a inauguração da presidência espanhola da UE este sábado para advogar por alterações que permitam uma maior receita fiscal, sobretudo face aos recorrentes problemas orçamentais de parte do bloco europeu na última década, mas também para financiar políticas sociais.

O dirigente socialista quer “uma revisão dos marcos fiscais” este ano, para que a UE consiga arrecadar receita e assim promover uma maior unidade no bloco, argumentou.

Os pedidos de uma maior taxação das multinacionais e das grandes fortunas têm sido recorrentes em Pedro Sánchez, que por várias vezes havia já sublinhado a importância, no seu ver, de uma fiscalidade mais redistributiva na Europa.

Numa intervenção este sábado ao lado de Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, Sánchez delineou as prioridades para os seis meses de presidência espanhola, com a união europeia à cabeça, especialmente numa altura de guerra no continente. O primeiro-ministro espanhol garantiu que o apoio ao país que combate uma invasão russa é para continuar, ele que havia visitado a capital Kiev no dia anterior.

Com a Europa envolvida numa transformação da sua economia, Espanha quer ainda liderar o bloco nas áreas da sustentabilidade e inovação, acelerando as agendas do PRR, garantiu o primeiro-ministro.

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