A produção industrial na Alemanha caiu 0,2% em maio, face ao crescimento de 0,3% alcançado no mês anterior. A expectativa da “Bloomberg” apontava para uma estagnação em termos de produção industrial naquela que é a maior economia europeia.
Apesar da quebra, a produção industrial na Alemanha soma um crescimento acumulado de 0,7% até maio, mas está 5% abaixo dos valores atingidos antes da pandemia, refere o “El Economista”.
A contribuir para esta quebra, em maio, esteve a indústria farmacêutica, refere a “Bloomberg”, apesar do crescimento verificado na produção automóvel. A isto acresce a quebra de 1,4% verificada no segmento do grande consumo energético, face ao mês anterior, num sector que acumula uma descida superior a 12% no ano, diz a publicação espanhola.
A “Bloomberg” refere que o sector produtivo alemão pode continuar esta tendência de quebra, perturbando, desta maneira, o crescimento da economia na Alemanha. Isto apesar da melhoria verificada nas encomendas feitas a fábricas alemãs, diz a mesma publicação.
Uma análise da ING, citada pelo “El Economista”, alerta que os dados referentes aos dois primeiros meses do segundo trimestre “não retiraram o risco” de uma contração na economia alemã. De relembrar que o PIB alemão caiu no primeiro trimestre do ano e a Alemanha entrou, oficialmente, em recessão, podendo continuar no segundo trimestre do ano.
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