Um número crescente de empresas da União Europeia (UE) relatam dificuldades em contratar na área de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), nomeadamente pela falta de candidaturas e falta de qualificações e experiência relevantes, além de se depararem com elevadas expectativas salariais.
De acordo com o Eurostat, em 2022, 62,8% do total de empresas que estavam a tentar recrutar especialistas da área tiveram dificuldades em preencher essas vagas. Quase uma em cada dez empresas da UE (9,5%) comunicaram que, no ano anterior, recrutaram ou estavam a tentar recrutar especialistas em TIC.
Segundo o organismo de estatísticas europeu, são as grandes empresas (72,2%) que revelam maiores dificuldades em contratar. Apesar de ser para as empresas de maior dimensão que é mais difícil atrair profissionais das TIC, 63,7% das as médias empresas e 59,9% das pequenas empresas reportam os mesmos problemas.
Por país, mais de três quartos das empresas sediadas na Eslovénia (78%), República Checa (77%) e Alemanha (76,6%) que recrutaram ou tentaram recrutar especialistas em TIC tiveram dificuldades em preencher as vagas nas TIC.
Portugal encontra-se a meio da lista, ao lado de França e Itália.
Espanha (32,8%), Bulgária (46%), Polónia (46,5%), Eslováquia (51,4%) e Chipre (54,5%) surgem nos últimos lugares da lista.
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