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Microsoft esquiva-se e pode estar mais perto da ‘luz verde’ para aquisição da Activision Blizzard

Caso as duas empresas não consigam fechar acordo até à próxima terça-feira, o compromisso deixa de estar ativo (a menos que seja renovado) e a Microsoft fica sujeita a multa por falta de cumprimento.
Créditos: Shutterstock / Sergei Elagin
15 Julho 2023, 14h40

A Microsoft pode estar mais perto de adquirir a dona do Call of Duty, a Activision Blizzard. A tecnológica conseguiu esquivar-se temporariamente do veto da Comissão Federal do Comércio dos EUA (FTC).

O regulador americano queria que o tribunal federal de São Francisco impusesse uma medida cautelar para bloquear o acordo até que saísse uma decisão definitiva. De relembrar que a Microsoft ofereceu 68,7 mil milhões de dólares também pela empresa do Candy Crush.

Agora, a empresa liderada por Satya Nadella tem até 18 de julho para concluir o acordo pré-estabelecido com a Activision Blizzard, que aconteceu em janeiro de 2022. A FTC está a fazer de tudo para que a Microsoft não consiga alcançar.

Caso as duas empresas não consigam fechar acordo até à próxima terça-feira, o compromisso deixa de estar ativo (a menos que seja renovado) e a Microsoft fica sujeita a multa por falta de cumprimento. Mesmo que não seja difícil de provar que a empresa é alheia à demora de ano e meio, é provável que perca.

O tribunal de São Francisco considerou que os argumentos apresentados pelo regulador não representam riscos para a concorrência. A juíza lembra mesmo que a Microsoft já fez outros acordos com a empresa e que está aberta a ultrapassar os constrangimentos que a operação pode levantar no mercado de cloud gaming.

Na Europa, a Autoridade da Concorrência e Mercados do Reino Unido anunciou na sexta-feira a prorrogação do prazo para a avaliação do acordo de aquisição. O regulador britânico da concorrência estendeu o tempo de revisão da operação por mais seis semanas até 29 de agosto para ter tempo de escrutinar as propostas das duas partes.

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