A empresa portuguesa Opensoft, especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas, esteve por detrás da implementação da Chave Móvel Digital (CMD) em Cabo Verde, que permite aos cidadãos do arquipélago africano ceder a portais públicos e privados, bem como assinar documentos digitais através de um login.
A instalação da CMD em Cabo Verde, um meio de autenticação e assinatura digital certificado pelo Estado cabo-verdiano, começou em 2020 e, cerca de três anos mais tarde, verificou-se o lançamento ao público da mesma. O projeto foi desenvolvido pela Opensoft em colaboração estreita a NOSi, a entidade pública local com a responsabilidade de promover a governação digital e de definir modelos e sistemas adequados para o efeito, juntamente com a Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
“A disponibilização da autenticação digital aos cabo-verdianos é uma conquista dupla para a Opensoft: por um lado, contribuímos para a transformação digital e para a modernização da Administração Pública do país e, por outro, consolidamos o investimento que temos vindo a fazer no mercado dos PALOP e, concretamente, em Cabo Verde”, explica o CEO da Opensoft.
Rui Cruz afirma que sabe que “é desejo do Executivo cabo-verdiano não ficar por aqui e alargar a digitalização de serviços às empresas e organizações”, algo que deixa a empresa nacional entusiasmada “quanto à interoperabilidade entre serviços, ao desenvolvimento e ao futuro que estamos a ajudar a construir”.
Através da CMD cabo-verdiana, ao associar um número de telemóvel ao documento de identificação do utilizador (cartão nacional de identificação ou passaporte), é possível inserir um código PIN escolhido pelo cidadão e de um código temporário adicional para resolver os assuntos relacionados com serviços públicos, como assinar ou renovar documentos, alterar uma morada ou pedir certidões.
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