Num contexto de dificuldades económicas, mais de dois em cada cinco portugueses (44%) acredita que a sua situação financeira vai ser melhor dentro de um ano, ao passo que menos de um quinto (19%) crê que a mesma vai ser mais frágil.
Os dados são de um estudo da Klarna, plataforma de compras e pagamentos a nível global, que foram recolhidos através de sondagens de opinião e dados a conhecer em comunicado de imprensa, esta quarta-feira.
Falar de dinheiro continua a ser, para muitos, um tabu. Mais de metade dos portugueses (52%) fica desconfortável quando o tema é finanças pessoais, sendo que os valores ultrapassam os registos globais. A tendência é mais acentuada nas gerações mais velhas, como é o caso dos Baby Boomers, dos quais só 27% se sente confortável ao abordar a temática, ao passo que, na Geração Z, o valor ascende a 66%.
Quanto o interesse no tema das finanças pessoais, os números são mais altos. Entre os portugueses inquiridos, quase quatro em cada cinco (79%) tem elevado interesse, o que coloca Portugal à frente da média global (70%) e só atrás das respostas recolhidas na Grécia.
De resto, Portugal é dos poucos países em que as mulheres demonstram maior interesse pela temática do que os homens, juntamente com a Noruega e Grécia, de acordo com o relatório.
Em simultâneo, 15% dos portugueses procura informação sobre a temática em conteúdo divulgado por influenciadores nas redes sociais (nos EUA, por exemplo, esse valor sobe para 40%). A preferência recai sobre livros e revistas com especialização no assunto (com 23%).
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