A China anunciou esta segunda-feira uma série de medidas destinadas a estimular o investimento privado no país, que tem vindo a cair a pique nos últimos trimestres, à medida que a segunda economia do mundo se depara com dificuldades acrescidas.
O responsável máximo pela política económica chinesa anunciou um conjunto de medidas para estimular o investimento privado nos sectores em que o Governo central quer acelerar atividade, a maioria vistos como estratégicos na economia do futuro a que Pequim almeja. Estes são sobretudo os transportes, energia, agricultura moderna e infraestruturas, segundo a “Reuters”.
Estes ramos ficam assim abertos à iniciativa privada chinesa, permitindo aos cidadãos do país investir nas mesmas. Este é, de resto, um dos objetivos explícitos da Comissão de Reformas e Desenvolvimento Nacional, que pretende angariar mais investimento privado para estas áreas-chave da economia chinesa.
O Governo pretende assim desenvolver estes sectores através do investimento privado, que tem sido um dos focos de fraqueza nos últimos trimestres. Na leitura mais recente, o investimento privado recuou 0,2%, um resultado que contrasta com o avanço de 8,1% dos gastos públicos.
Ainda assim, os detalhes das diretrizes que guiarão os investidores chineses nestas iniciativas serão divulgados em breve, informou o Governo chinês.
A expectativa dos chineses por um pacote de estímulos abrangente e de grande magnitude deve, no entanto, sair frustrada. Apesar das garantias de Pequim de que irá apoiar as empresas nesta fase complicada, a prioridade continua colocada na redução da dívida, que tem pressionado as finanças do país, em especial no sector imobiliário.
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