O banco britânico HSBC mais que duplicou os lucros para 18,1 mil milhões de dólares (cerca de 16,5 mil milhões de euros) no primeiro semestre de 2023, o que representa um aumento expressivo comparativamente aos 9 mil milhões registados nos seis primeiros meses do ano passado.
A receita da instituição bancária com sede em Londres aumentou 12,3 mil milhões de dólares (11,2 mil milhões de euros) para 36,9 mil milhões de dólares (33,6 mil milhões de euros).
As contas de janeiro a junho do HSBC incluem a reversão de 2,1 mil milhões de um prejuízo relacionado com o plano de venda das suas operações de banca de retalho em França, bem como um ganho provisório de 1,5 mil milhões na aquisição do Silicon Valley Bank UK.
“Tivemos um forte desempenho no primeiro semestre e estamos confiantes em atingir a nossa meta de retorno do património líquido tangível em 2023 e 2024. Houve uma boa geração de lucros de ampla base em todo o mundo, receitas mais altas nos nossos negócios globais, impulsionadas por fortes receitas líquida dos juros e contínuo controle rígido de custos”, afirmou o CEO do HSBC, na mensagem veiculada no relatório financeiro.
Noel Quinn, que está à frente do banco desde março de 2020, mostrou-se ainda “satisfeito” pela remuneração aos acionistas com um segundo dividendo intermediário de 0,10 dólares por ação e uma segunda recompra de ações em 2023 de até 2 mil milhões de dólares, “com capacidade de distribuição adicional substancial prevista”.
“Ainda há muito trabalho a fazer, especialmente devido aos muitos desafios da economia global, mas estou confiante quanto ao futuro, à medida que avançamos para a próxima fase da nossa estratégia e nos concentramos em oportunidades para gerar valor, diversificar a nossa receita e manter um rígido controlo de custos”, concluiu.
Na bolsa de Londres, as ações do HSBC estão a subir 2,10% para 659,90 libras esterlinas por volta das 10h00 (hora de Lisboa).
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