A tecnológica Apple fechou esta quinta-feira o terceiro trimestre consecutivo de descida de lucros, e essa quebra deveu-se a uma desaceleração na venda de iPhone (o produto estrela do gigante tecnológico liderado por Tim Cook), iPad e Mac. Assim, as vendas totais da Apple entre abril e junho caíram 1,4% para 74,7 mil milhões de euros mas o lucro líquido cresceu 2,3% para 18 mil milhões de euros.
iPhone da Apple de 2007 vendido por mais de 190 mil dólares num leilão
Depois de um período de vendas fulgurante durante a pandemia, a venda de iPhones retrocedeu 2,45% neste período depois de terem crescido quase 3% em 2022 e 1,5% no trimestre que finalizou em março. Mesmo assim, o iPhone ainda concentra quase metade das vendas do gigante tecnológico com receitas superiores a 36 mil milhões de euros.
Os analistas esperam que o terceiro trimestre do ano (julho a setembro) traga um novo impulso às vendas do telemóvel da Apple tendo em conta que será lançado o novo iPhone 15 que traz uma novidade: uma entrada USB-C, utilizada de forma universal em todos os restantes modelos de telemóvel.
As vendas de Mac e iPad caíram 7,34% y e 19,84%, respetivamente, para 6,2 mil milhões e 5,2 mil milhões de euros. Em contraciclo, as vendas dos designados ‘wearables’, que incluem o Apple Watch e os AirPods, assim como outros acessórios subiram 2,47% e alcançaram 7,5 mil milhões.
Com a descida na venda de equipamentos (sobretudo iPhones, Mac e iPads), é nos serviços que a Apple tem vindo a alicerçar algum crescimento, o que inclui vendas na App Store, Apple TV+ e Apple Music, uma área que cresceu 8,21%, para 19,3 mil milhões de dólares. Esta unidade de negócio, que se tornou mais rentável que o hardware, passou a representar 15% das vendas de tecnológica no início de 2022 e já vale agora 26% das suas receitas. Por outro lado, os equipamentos caíram 84% para 74% do total.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com