No segundo trimestre de 2023 registou-se um aumento de 1,1% no número de empregados, face ao trimestre anterior, atingindo um total de 54.700 pessoas empregadas. A taxa de desemprego jovem voltou a valores que antecederam a pandemia, atingindo os 17,2%, segundo uma análise aos resultados do Inquérito ao Emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE) da Randstad Portugal.
INE: Desemprego cresce para 6,1% no segundo trimestre
Em comparação com o período homólogo, o emprego teve um crescimento de 77.600 profissionais, o que corresponde a um crescimento de 1,6% face ao segundo trimestre de 2022. Já o desemprego cresceu em 25.700 pessoas face ao segundo trimestre de 2022.
A taxa de desemprego jovem, das pessoas entre os 16 e 24 anos, reduziu para menos de metade passando de 37,8% no segundo semestre de 2013 para 17,2% no segundo semestre de 2023. Este indicador recuperou os níveis que antecederam a pandemia.
Isabel Roseiro, diretora de marketing da Randstad Portugal, afirma que “a taxa de desemprego jovem sempre foi uma preocupação para Portugal, principalmente durante períodos de recessão económica, como a crise financeira de 2008, pois são as pessoas que têm menos experiência que, por norma, estão mais suscetíveis a cortes no emprego”.
Segundo os dados do INE, de um total de 4.979.400 profissionais empregados no país, apenas 19,3% indicaram ter a possibilidade de trabalhar a partir de casa, sendo na área metropolitana de Lisboa onde se verificam mais trabalhadores com condições para o fazer e na região dos Açores onde se apresentam mais empregados sem condições para fazer teletrabalho.
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