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Abate dos sobreiros em Sines vai “ser díficil de compensar”, afirma APCOR

A Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR) alerta que o abate de mais de 1.800 sobreiros para a construção do Parque Eólico de Morgavel, que a EDP Renováveis quer construir em Sines, vai provocar “danos de curto prazo” que “serão difíceis de compensar”.
Jose Manuel Ribeiro/Reuters
16 Agosto 2023, 12h02

O Governo já autorizou a construção do Parque Eólico de Morgavel, que a EDP Renováveis quer construir em Sines. No entanto a Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR) alerta que o abate de mais de 1.800 sobreiros para a construção deste parque vai provocar “danos de curto prazo” que “serão difíceis de compensar”, segundo avança o site ‘Sapo’.

Governo autoriza abate de mais de 1.800 sobreiros para construção de parque eólico da EDP Renováveis

De acordo com a APCOR o abate destas árvores “causa grande apreensão entre os agentes da fileira, devido ao impacto direto e indireto que terá sobre o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, mas, sobretudo, porque os danos de curto prazo serão difíceis de compensar visto serem árvores adultas”.

A APCOR pede que o Governo reflita sobre esta decisão, e que sejam avaliados os “possíveis equilíbrios ou alternativas” para a construção do parque eólico e a preservação dos sobreiros. João Rui Ferreira, secretário-geral da APCOR, salienta “a existência de um objetivo nacional assumido de preservação do sobreiro como árvore símbolo nacional”.

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