No início do século XX, os Estados Unidos experienciaram um período de rápido crescimento económico, impulsionado por um mercado de ações também em expansão e um boom no setor industrial.
No entanto, o fulgor desta era de prosperidade foi ofuscado por várias fragilidades subjacentes que resultaram na devastadora Grande Depressão. Hoje, ao examinarmos os acontecimentos daquela época e suas consequências, podemos tirar valiosas lições que são relevantes para compararmos com a situação económica atual.
Durante o período de 1920, o excesso de liquidez nos mercados foi causado pelas tentativas da Reserva Federal Americana (Fed) em ajudar o Banco de Inglaterra (BoE) a conter o fluxo de ouro para fora das suas fronteiras que, por sua vez, havia sido causado pelas políticas inflacionistas do BoE em vez de permitir que os salários se ajustassem para baixo.
O aumento da massa monetária não se traduziu num aumento nos preços dos bens de consumo, uma vez que haviam sido direcionados pela Reserva Federal para estimular o mercado imobiliário e de ações. A emissão de dinheiro em circulação aumentou 68,1% ao longo do período entre 1921 e 1929, e foi este aumento massivo da quantidade de dinheiro em circulação que acabou por ser a raíz do problema da Grande Depressão. Além disso, a acentuada desigualdade económica durante os anos 20 do século passado agravou a crise ao minar o consumo sustentado. A maioria da população deparava-se com dificuldades económicas, o que limitava a sua capacidade de gastar e sustentar o crescimento económico. Esta desigualdade foi uma dolorosa lição sobre a importância de garantir uma distribuição equitativa dos benefícios económicos.
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Fontes: Investing.com e Fred
A Grande Depressão dos anos 20 marcou um período doloroso que serviu certamente de lembrete para o risco e consequências da especulação desenfreada, da desigualdade económica e da aplicação de políticas monetárias desadequadas. As lições retiradas desse período têm uma importância duradoura para a situação económica atual.
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Contudo, nos dias de hoje deparamo-nos com uma situação muito semelhante, com os motivos que levaram à Grande Depressão nos EUA a voltarem a levantar algumas red flags. Excesso de massa monetária durante o período da pandemia (que originou a inflação), políticas monetárias demasiado restritivas (ainda não sentimos o verdadeiro impacto destas medidas na economia real) e especulação sobre vários ativos voltam a refletir-se nos dias de hoje.
Será que tiramos realmente alguma lição do passado?
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