Entre janeiro e junho, os partos cresceram na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), mas cresceram muito mais nos hospitais privados do que nos públicos, revela esta quinta-feira, 24 de agosto, o jornal “Público”, citando dados dos privados e números dos 13 hospitais públicos com maternidades de LVT disponíveis no Portal da Transparência do SNS.
Em conjunto, os três hospitais privados da região de LVT – Luz, Lusíadas e CUF – fizeram 4.926 partos no primeiro semestre deste ano, mais 20,6% do que no mesmo período de 2022. Com 1.873 partos, o Hospital da Luz foi o que mais partos realizou, o que traduz um acréscimo de 27,2% face ao período homólogo.
Já os 13 hospitais públicos com maternidades na região de Lisboa e Vale do Tejo, a funcionar num esquema de fechos rotativos ao fim-de-semana por falta de médicos, fizeram 12.363 partos, mais 2,9% do que no período homólogo do ano passado. Este ritmo está abaixo da média nacional que no período em análise foi de 5,2%.
Ainda de acordo com os dados avançados pelo “Público”, a assimetria nos hospitais públicos foi grande. No Garcia de Orta em Almada, por exemplo, registou-se um crescimento de 17,7% e em Cascais de 14,3%, contrariamente no Centro Hospitalar Oeste verificou-se um decréscimo de 25.5%.
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