A maior parte dos compradores do empreendimento de luxo Promenade, na Avenida 24 de Julho, em Lisboa, que pagou o sinal no contrato de promessa de compra e venda, não consegue fazer a escritura que estava prevista para 2020. O Banco Montepio, que financiou em 33 milhões de euros o empreendimento da promotora imobiliária AM48 de Alejandro Martins, não avança com o distrate das hipotecas com vista à realização de um segundo pacote de 22 escrituras. O banco terá invocado que o “colateral” (o imóvel) desvalorizou por a promotora ter deixado os promitentes compradores entrarem nos imóveis sem a escritura feita, o que implicava o pagamento a 100% das frações. O banco não recebeu o montante em falta que permitia o distrate da hipoteca e agora exige o pagamento dos 14 milhões que ainda estão em dívida para libertar as restantes hipotecas, condição essencial para poderem ser feitas as escrituras livres de ónus ou encargos.
O descontentamento dos promitentes compradores levou a empresa dona do Promenade – a CEMG Volume Máximo – do universo da AM48, a avançar com um Processo Especial de Revitalização (PER) no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa- Juízo 1 no passado dia 14 de agosto.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com