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Fabricantes para o sector automóvel em contacto com Governo para minorar impacto da paragem na Autoeuropa

A garantia foi dada este sábado pelo secretário-geral da AFIA, Adão Ferreira.
Protective wrapping covers new Volkswagen AG (VW) automobiles as they sit on the quayside ahead of shipping at the Autoeuropa roll-on/roll-off (RORO) terminal in the Port of Setubal, Portugal, on Tuesday, June 30, 2015. Car industry companies are returning some production back to Europe from China as its cost advantage weakens, providing an opportunity for central European nations to attract investments, a Volkswagen AG executive said. Photographer: Thomas Meyer/Bloomberg via Getty Images
2 Setembro 2023, 21h13

A Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) afirmou este sábado que mantém “contactos com o Governo” para tentar minorar os impactos da paragem da produção na Autoeuropa, que poderá prolongar-se por nove semanas.

“A associação também está a ter contactos com o Governo para tentar encontrar medidas para tentar minorar os impactos da paragem da produção da Volkswagen Autoeuropa”, disse à Lusa o secretário-geral da AFIA, Adão Ferreira.

A Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa revelou na quinta-feira que a empresa vai fazer uma paragem de produção de nove semanas, de 11 de setembro a 12 de novembro, e que pretende aplicar o ‘lay-off’ nesse período.

A paragem de produção na Autoeuropa deve-se às dificuldades de um fornecedor da Eslovénia, que foi “severamente afetado” pelas condições climatéricas que se fizeram sentir naquele país no passado mês de agosto.

De igual forma, a associação disse está a acompanhar a situação junto dos seus associados “para avaliar o impacto da situação inesperada”.

Na sexta-feira, o coordenador da CT da Autoeuropa confirmou que a empresa pretende rescindir contratos a termo incerto, um tema que será abordado na reunião com a administração, na próxima semana.

A CT e a administração da Autoeuropa reúnem-se na segunda e na terça-feira para discutir as condições financeiras do ‘lay-off´, mas os representantes dos trabalhadores defendem que a empresa tem todas as condições para garantir os rendimentos de todos os colaboradores.

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