A inflação homóloga na OCDE, medida pelo índice de Preços no Consumidor (IPC), subiu para 5,9% em julho, depois de ter chegado aos 5,7% em junho, o primeiro aumento desde outubro de 2022, segundo os dados divulgados esta terça-feira. Este aumento foi impulsionado principalmente pelo forte aumento da inflação da Turquia, que se situou nos 47,8%, se excluirmos este país, estima-se que a inflação da OCDE tenha permanecido globalmente estável em julho.
Inflação na Turquia continua a disparar e atinge quase 60% em agosto
Cerca de 26 países, dos 38 país da OCDE, registaram uma queda na inflação no mês de julho, dos quais 17 apresentaram uma descida superior a 0,5%. Como foi o caso da Polónia, que passou de uma inflação de 11,5% em junho para 10,8% em julho; de Itália, que atingiu uma inflação de 5,9% em julho; da Áustria, cuja inflação ficou nos 7% em julho. Portugal conseguiu uma descida de 0,3%, atingindo os 3,1%.
A inflação energética na OCDE permaneceu negativa, nos 7,5%, após ter registado um valor negativo de 9,6% em junho. Já a inflação alimentar continuou a cair ao mesmo ritmo do mês anterior, atingindo os 9,2% em julho, o valor mais baixo desde fevereiro de 2022.
Em Portugal a inflação alimentar desceu para 7,3% em julho e a inflação energética permaneceu negativa em 14,9% em julho, mas mostra uma recuperação face a junho, onde se encontrava com o valor negativo de 18,8%.
Na área euro, a inflação homóloga medida pelo índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) continuou em queda, embora a um ritmo mais lento do que nos dois meses anteriores, atingindo os 5,3% em julho deste ano. De acordo com a estimativa provisória do Eurostat, em agosto estima-se que a inflação permaneça estável.
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