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Zona euro cresce menos do que estimado no segundo trimestre

A zona euro cresceu menos do que se pensava no segundo trimestre, tendo visto o seu PIB avançar apenas 0,1%, ou seja, abaixo dos 0,3% inicialmente reportados. Em sentido inverso, a estagnação do primeiro trimestre foi revista em ligeira alta para 0,1%.
7 Setembro 2023, 10h38

A zona euro cresceu menos do que se pensava no segundo trimestre, tendo visto o seu PIB avançar apenas 0,1%, ou seja, abaixo dos 0,3% inicialmente reportados. Em sentido inverso, a estagnação do primeiro trimestre foi revista em ligeira alta para 0,1%.

Os dados definitivos do Eurostat sobre o crescimento no segundo trimestre trouxeram uma revisão em baixa que coloca a economia da moeda única perto da estagnação total, agravando as preocupações com a atividade na segunda metade do ano.

A zona euro cresceu menos do que se pensava no segundo trimestre, tendo visto o seu PIB avançar apenas 0,1%, ou seja, abaixo dos 0,3% inicialmente reportados. Em sentido inverso, a estagnação do primeiro trimestre foi revista em ligeira alta para 0,1%.

Os dados definitivos do Eurostat sobre o crescimento no segundo trimestre trouxeram uma revisão em baixa que coloca a economia da moeda única perto da estagnação total, agravando as preocupações com a atividade na segunda metade do ano.

Olhando em termos homólogos, o crescimento da zona euro foi de 0,5%, o que também constitui um corte da estimativa inicial de 0,6%. Já analisando a UE como um todo, o PIB estagnou em cadeia, o que se traduz num avanço homólogo de 0,4%.

No detalhe, verifica-se que Portugal foi uma das duas economias estagnadas no segundo trimestre, a par do motor europeu, a Alemanha, que consegue evitar novamente recuos do PIB. É precisamente a economia alemã que levanta mais preocupações, dado o seu peso na performance do bloco como um todo, mas também as fracas perspetivas para a segunda metade do ano.

França e Espanha conseguiram avanços de 0,5% e 0,4%, respetivamente, ao contrário de Itália, cujo PIB recuou 0,4% no trimestre em análise.

Já decompondo o indicador, o consumo acabou por se revelar resistente, mantendo-se estável apesar da diminuição de rendimento disponível por via da subida de juros mais agressiva da história da moeda única. Os gastos públicos recuperaram, voltando a crescer depois da queda no arranque do ano, mas a componente externa deteriorou-se: as exportações caíram 0,7%, ao passo que as importações cresceram 0,1%.

[notícia atualizada às 10h54]

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