Apesar do tempo da pandemia e das restrições devido à pandemia terem amenizado, o comércio em Londres ainda se ressente de uma espécie de “efeito secundário” que acabou por ser acelerado com a Covid-19: o teletrabalho, que acabou por ter efeitos nefastos no comércio da capital.
PIB do Reino Unido cai mais que o esperado em julho. Economistas apontam ligeira recessão
Apesar das intenções do Governo e das empresas no sentido de incentivar os trabalhadores a voltarem aos escritórios, os números mais recentes apontam para uma queda considerável da taxa de regresso de trabalhadores em regime presencial, sobretudo no centro financeiro londrino, o que acaba por o outrora forte comércio de “street food” desta zona.
Recorde-se que o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido caiu mais que o esperado. A economia apresentou uma descida de 0,5% em julho, o que sugere que uma ligeira recessão pode estar à espreita. Os analistas tinham previsto uma queda de 0,2% para julho, mas a economia britânica foi mais pessimista que o esperado.
Além do comércio de rua, existe outra dimensão do problema que pode assumir consequências não menos preocupantes. Os dados de ocupação de edifícios de escritórios no histórico centro financeiro do Reino Unido passou de mais 95% em 2019 para 84,5% este ano. As estatísticas em torno do tráfego de passageiros na estação de metro “Banco de Inglaterra” também traduz esta redução: segundo o Metro de Londres, as quinze estações mais centrais sofreram uma quebra no volume de passageiros na ordem das 100 mil pessoas por dia.
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