Cerca de 100 mil pessoas em Portugal, o equivalente a 1,21% da população adulta, têm problemas associados ao jogo, nomeadamente as ‘raspadinhas’. A conclusão é revelada por um estudo do Conselho Económico e Social (CES) intitulado ‘Quem Paga a Raspadinha?’ e divulgado pelo jornal “Público” esta terça-feira, 19 de setembro.
Por sua vez, 30 mil portugueses “quase de certeza têm doença instalada, ou seja, perturbação de jogo patológico”, refere o psiquiatra e investigador da Universidade do Minho Pedro Morgado, que elaborou o estudo em conjunto com o economista Luís Aguiar-Conraria.
Este estudo foi realizado através de 2.554 entrevistas telefónicas, sendo que outro dos dados relevantes é o facto de uma pessoa com rendimentos entre os 400 e os 664 euros te três vezes mais probabilidades de ser jogador frequente de ‘raspadinha’ do que quem aufere mais de 1.500 euros.
Em termos académicos, quem tem o ensino básico tem quase seis vezes mais probabilidade de ter esse mesmo comportamento do que quem tem um mestrado ou doutoramento. Já ao nível da idade, as pessoas com 66 anos ou mais, apresentam o dobro da probabilidade de serem jogadores frequentes.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com