O comentador Luís Marques Mendes avançou, na SIC, que o acordo, entre o governo e a ANA – Aeroportos de Portugal , sobre o Aeroporto do Montijo, já está fechado, e deve ser assinado, numa cerimónia pública, dentro de duas a três semanas.
“O acordo vai custar 1000 milhões de euros, e é para o novo Aeroporto do Montijo e a expansão do Aeroporto da Portela, e vai ser suportado integralmente a ANA”, anunciou Marques Mendes.
A expetativa é que esta obra esteja concluída em 2020 e deve aumentar a capacidade actual da Portela em 20%, disse o comentador.
Marques Mendes defendeu ainda a demissão do diretor da Polícia Judicária Militar pelas suspeitas gravíssimas que recaem sobre ele relativamente a tancos.
“Isto é grave. Vejo toda a gente em silêncio sobre esta situação”, afirmou.
O comentador reforçou que é preciso também uma auditoria independente sobre os anos do mandato do director desta força policial o mandato e disse ainda que em Tancos, Pedrogão Grande, e na situação do Infarmed, o Governo não esteve bem.
Marques Mendes disse que sempre existiu sorteio nos tribunais, e que no caso da Operação Marquês não há nada de novo sobre esse assunto a não ser a mediatização.
“O mais importante é o tempo que este processo vai durar. provavelmente não há julgamento antes de 2021”, realçou Marques Mendes.
Sobre a recusa de Passos Coelho, em receber a condecoração do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pela sua passagem por São Bento, Marques Mendes considerou que “não foi deselegante”, mas que tem “significado político”. O comentador da SIC disse que passa pela cabeça de Passos Coelho um dia voltar a ser líder do PSD e primeiro-ministro.
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