A sociedade de advogados CMS anunciou esta quarta-feira a entrada nos mercados brasileiro e moçambicano através de um acordo de cooperação com o escritório Focaccia, Amaral e Lamonica Advogados (FAS Advogados) e com a Couto, Graça e Associados Limitada (CGA) para cada um dos países lusófonos, respetivamente.
A CGA, com sede em Moçambique, aderiu à CMS em novembro de 2022 e, no âmbito deste processo, passará a ser designada “Couto, Graça e Associados, lda – membro da CMS”, com o sócio responsável pela África lusófona, Alberto Galhardo Simões, avançou em abril ao Jornal Económico.
CMS prepara entrada em Moçambique
“Estamos muito satisfeitos por vermos dois «países irmãos», como o Brasil e Moçambique, entrarem na CMS”, começa por dizer o managing partner da CMS Portugal, em comunicado. “Depois de termos construído uma forte presença em Angola, através da LBR, é muito importante ver que o espaço lusófono, cujas economias são tão importantes para nós, está unido no universo CMS. Isto será uma clara mais-valia para os clientes portugueses, brasileiros e moçambicanos, tendo em conta a capacidade full-sevice que apresentamos”, garante José Luís Arnaut.
A CMS acredita que a nova parceria no Brasil e a entrada da CGA na rede é a demonstração do contínuo reforço da presença da sociedade na América do Sul, onde também está presente em economias preponderantes como Chile, Colômbia, México e Peru, e em África, onde opera em Angola, Marrocos, África do Sul e Quénia. Estes são apenas dez países dos 44 da CM – e 74 cidades – nos quais trabalham na ordem dos 5.800 advogados.
Na opinião do sócio-gerente da FAS Advogados, “esta é uma grande oportunidade de cooperar com a CMS”. “Com uma equipa diversificada e altamente capacitada, estamos confiantes no crescimento contínuo do escritório e nas sinergias que criaremos com os nossos clientes no mercado brasileiro e global”, afirmou Paulo Focaccia, contextualizando que a FAS está a crescer e tem escritórios em São Paulo, a maior cidade da América Latina, e no Rio de Janeiro. “Atuamos como um escritório full-service localmente”, acrescenta.
Para o presidente da CGA, a entrada nesta firma além-fronteiras torna a sociedade moçambicana “parte de uma organização de sociedades de advogados com cobertura internacional”. Esperamos beneficiar da sua experiência, conhecimento e base de clientes com interesses em Moçambique. Acreditamos que esta adesão nos permitirá aderir às práticas mais recentes, inovadoras e eficientes das sociedades de advogados, melhorando assim a forma como gerimos o nosso negócio e servimos os nossos clientes”, disse Pedro Couto.
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