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Deputado do PS leva ao Conselho da Europa ataque da “extrema-direita” a Santos Silva

O deputado socialista Paulo Pisco afirmou hoje, no Conselho da Europa, que a extrema-direita portuguesa procura colocar em causa a autoridade do presidente do parlamento e protagonizar ações de provocação junto de manifestações de esquerda.
10 Outubro 2023, 15h53

O deputado socialista Paulo Pisco afirmou hoje, no Conselho da Europa, que a extrema-direita portuguesa procura colocar em causa a autoridade do presidente do parlamento e protagonizar ações de provocação junto de manifestações de esquerda.


Esta posição foi transmitida pelo deputado socialista Paulo Pisco, em nome do Grupo dos Socialistas e Democratas, num debate sobre “o desafio da ideologia de extrema-direita para a democracia e os direitos humanos na Europa”.


No seu discurso, que visou indiretamente o Chega, Paulo Pisco advertiu que a influência dos partidos e movimentos de extrema-direita “tem crescido a par da influência e sofisticação da Internet e das redes sociais” e que “é através destes canais que os cidadãos são inundados com desinformação, notícias falsas, manipulação e radicalização”.


“As nossas sociedades estão mais polarizadas do que nunca, porque as plataformas digitais amplificam a raiva, a revolta e a ansiedade que são alimentadas pelos movimentos e partidos de extrema-direita, num fluxo circular de energias destrutivas, atingindo seriamente a capacidade de diálogo político e de cooperação”, considerou.


Em Portugal, de acordo com Paulo Pisco, “a extrema-direita diz que quer fundar uma nova República e rejeita a autoridade do presidente do parlamento”, Augusto Santos Silva.


“Os seus militantes fazem cercos a partidos políticos. Os seus deputados fazem ações provocatórias em manifestações organizadas por partidos de esquerda e, como afirmou o Tribunal Constitucional, os seus estatutos internos são antidemocráticos”, advogou.


Paulo Pisco apelou depois aos Estados-membros do Conselho da Europa para “erguerem a voz para defender a tolerância, sociedades inclusivas e pluralistas”.


“Combater a ideologia de extrema-direita é um dever moral de todos os democratas, se quisermos evitar a degradação das nossas democracias”, acrescentou.


 


PMF // SF


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