Os Cervejeiros de Portugal criticaram esta quarta-feira a proposta de Orçamento do Estado para 2024 que prevê o agravamento de 10% no imposto sobre o álcool e as bebidas alcoólicas. Para estes produtores, esta opção do Governo “é injustificada e incompreensível” e “coloca mais uma vez o sector cervejeiro em desvantagem face a outras bebidas com teor alcoólico”.
“Convém lembrar que este imposto erroneamente chamado imposto sobre o álcool e as bebidas alcoólicas, apenas se aplica a uma parte das bebidas alcoólicas que contribuem para o consumo de álcool per capita em Portugal”, começa por recordar esta associação.
Para os Cervejeiros de Portugal, “aparentemente, existe para as autoridades nacionais álcool bom e álcool mau que é preciso taxar sem limites. E neste caso sem qualquer relação com a taxa de inflação projetada para este ano ou esperada para o próximo ano”.
Os produtores de cerveja consideram este aumento de 10% “muito injusto, na medida em que vem penalizar uma indústria que assenta na produção agrícola nacional, possui cadeia de valor inteiramente nacional, e contribui fortemente para o desenvolvimento da economia do país. Além disso, a proposta volta a agravar a competitividade da produção nacional face ao que se pratica em mercados concorrentes como o espanhol”.
Com o processo de Orçamento do Estado a iniciar-se agora, os Cervejeiros de Portugal adiantam ainda que vão solicitar um conjunto de audições aos partidos com representação parlamentar.
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