A Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Novo Banco são, no grupo dos seis maiores bancos a operar no mercado nacional, os que cobram valores mais elevados para os herdeiros acederem a contas, revela a edição desta terça-feira, 9 de outubro, do jornal “Público”.
A CGD é a única dos seis a cobrar um valor por cada conta e isso acontece precisamente na instituição financeira onde há um maior número de clientes (era o banco que pagava as pensões de reforma e invalidez), habitualmente com várias contas.
Esta cobrança tem levado ao encerramento de muitas contas, mas ainda assim, há muitos clientes várias contas, algumas associadas a depósitos a prazo ou outras aplicações financeiras.
Num processo de habilitação de herdeiros, é necessário pedir informação a um ou mais bancos sobre a relação de empréstimos e depósitos de pessoas falecidas. Contudo, as verbas a pagar por essa declaração, e por muitas outras, pode ascender a várias dezenas ou até centenas de euros, uma situação que a Deco e o Bloco de Esquerda querem travar, se tiverem o apoio de outros partidos.
A cobrança deste tipo de comissões não é nova, mas os valores surpreendem muitos clientes. Segundo o “Público” um consumidor teve de pagar recentemente 275 euros em comissões, mais IVA de 23% (338,25 euros ao todo), pela informação relativo a cinco contas existentes no banco público, detidas por um familiar entretanto falecido.
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