Portugal surge na sexta posição do Índice Global de Trabalho Remoto (GRWI – Global Remote Work Index) da NordLayer, uma lista que ordena 108 países quanto a critérios de cibersegurança, condições económicas, infraestruturas digital e física e condições sociais.
O relatório da empresa fornecedora de ferramentas de cibersegurança aponta para uma subida de 12 lugares de Portugal em relação à posição ocupada no ranking do ano passado, uma lista que, em vez de 108 países, abrangia somente 66.
Sobre a classificação de Portugal, o documento refere que, “embora se encontre entre claros líderes globais em muitas categorias, existem algumas áreas específicas onde ainda pode melhorar”.
“Na cibersegurança, apresenta um bom desempenho (18.º), enquanto a sua infraestrutura de cibersegurança é a principal área para futuras melhorias (15.º). Em termos de condições económicas apresenta-se especialmente bem (8.º), sendo a única desvantagem o seu custo de vida relativamente elevado (56.º)”, detalha o documento.
Quanto às “infraestruturas digitais e físicas, Portugal tem um bom desempenho (23.º) mas é prejudicado por uma infraestrutura eletrónica apenas razoável (43.º). Além disso, a Internet é bastante cara (34.º) e de qualidade mediana (20.º). No entanto, Portugal apresenta uma excelente classificação nas condições sociais (7.º)”, acrescenta a NordLayer.
Ainda na Península Ibérica, Espanha surge duas posições imediatamente acima de Portugal, “conquistando o primeiro lugar em atratividade turística e o segundo lugar em medidas legais”.
“Existem algumas semelhanças surpreendentes entre dois países europeus que estão geograficamente, mas não estatisticamente distantes um do outro: os Países Baixos e Portugal. Ambos têm uma classificação elevada no GRWI geral e têm algumas semelhanças específicas quanto à segurança cibernética e condições económicas e sociais”
“O índice foi elaborado avaliando e comparando países utilizando quatro critérios. Em cada um existem vários atributos (subcritérios) que, combinados, ajudam a avaliar a atratividade geral do trabalho remoto”, explica a empresa num comunicado.
Os critérios considerados são a cibersegurança (infraestrutura, capacidade de resposta e medidas legais), condições económicas (atratividade turística, proficiência na língua inglesa, custo de vida e cuidados de saúde), infraestruturas digital e física (qualidade e acessibilidade da internet, infraestrutura eletrónica, governo digital (e-government) e infraestrutura física), e as condições sociais — direitos pessoais, inclusão e segurança.
Dinamarca, Países Baixos, Alemanha, Espanha, Suécia, Portugal, Estónia, Lituânia, Irlanda e Eslováquia são, por ordem, os dez países que lideram o GRWI.
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