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Portugal em 6.º na lista de melhores países para trabalho remoto

O relatório da empresa fornecedora de ferramentas de cibersegurança aponta para uma subida de 12 lugares em relação ao ranking do passado que, em vez de 108 países, abrangeu somente 66. 
18 Outubro 2023, 17h12

Portugal surge na sexta posição do Índice Global de Trabalho Remoto (GRWI – Global Remote Work Index) da NordLayer, uma lista que ordena 108 países quanto a critérios de cibersegurança, condições económicas, infraestruturas digital e física e condições sociais.

O relatório da empresa fornecedora de ferramentas de cibersegurança aponta para uma subida de 12 lugares de Portugal em relação à posição ocupada no ranking do ano passado, uma lista que, em vez de 108 países, abrangia somente 66.

Sobre a classificação de Portugal, o documento refere que, “embora se encontre entre claros líderes globais em muitas categorias, existem algumas áreas específicas onde ainda pode melhorar”.

“Na cibersegurança, apresenta um bom desempenho (18.º), enquanto a sua infraestrutura de cibersegurança é a principal área para futuras melhorias (15.º). Em termos de condições económicas apresenta-se especialmente bem (8.º), sendo a única desvantagem o seu custo de vida relativamente elevado (56.º)”, detalha o documento.

Quanto às “infraestruturas digitais e físicas, Portugal tem um bom desempenho (23.º) mas é prejudicado por uma infraestrutura eletrónica apenas razoável (43.º). Além disso, a Internet é bastante cara (34.º) e de qualidade mediana (20.º). No entanto, Portugal apresenta uma excelente classificação nas condições sociais (7.º)”, acrescenta a NordLayer.

Ainda na Península Ibérica, Espanha surge duas posições imediatamente acima de Portugal, “conquistando o primeiro lugar em atratividade turística e o segundo lugar em medidas legais”.

“Existem algumas semelhanças surpreendentes entre dois países europeus que estão geograficamente, mas não estatisticamente distantes um do outro: os Países Baixos e Portugal. Ambos têm uma classificação elevada no GRWI geral e têm algumas semelhanças específicas quanto à segurança cibernética e condições económicas e sociais”

“O índice foi elaborado avaliando e comparando países utilizando quatro critérios. Em cada um existem vários atributos (subcritérios) que, combinados, ajudam a avaliar a atratividade geral do trabalho remoto”, explica a empresa num comunicado.

Os critérios considerados são a cibersegurança (infraestrutura, capacidade de resposta e medidas legais), condições económicas (atratividade turística, proficiência na língua inglesa, custo de vida e cuidados de saúde), infraestruturas digital e física (qualidade e acessibilidade da internet, infraestrutura eletrónica, governo digital (e-government) e infraestrutura física), e as condições sociais — direitos pessoais, inclusão e segurança.

Dinamarca, Países Baixos, Alemanha, Espanha, Suécia, Portugal, Estónia, Lituânia, Irlanda e Eslováquia são, por ordem, os dez países que lideram o GRWI.

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