Fernando Araújo, diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), está muito pessimista relativamente às consequências para o SNS face a um prolongamento do “braço de ferro” entre os sindicatos dos médicos e o Ministério da Saúde.
Em entrevista ao “Público” esta terça-feira, este responsável teme que um impasse nesta situação possa agravar as condições de atendimento nos hospitais e aponta mesmo que, sem acordo, Novembro pode ser o pior mês dos últimos 44 anos do SNS.
O responsável máximo do SNS admite mesmo que, dentro de algum tempo, as urgências hospitalares estarão apenas abertas a doentes que estejam referenciados pelos médicos ou pela Linha SNS24.
Fernando Araújo tece ainda críticas à forma como os médicos estão a condicionar a operacionalidade do SNS: “Temos de reclamar direitos mas de uma forma que seja eticamente irrepreensível”, realçou o diretor-executivo do SNS ao “Público”.
No site da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), é possível ler que no próximo dia 27 de outubro, esta entidade vai reunir com o Ministério da Saúde e aí será apresentada, por parte dos clínicos, a “derradeira contraproposta no sentido de conseguir um acordo capaz de recuperar a carreira e salvar o SNS”.
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