Vítor Constâncio, antigo ministro das Finanças e ex-vice-governador do BCE, considera “inevitável” uma “ligeira recessão na Europa e na área do euro e mais tarde nos Estados Unidos”.
O economista diz que tem uma visão “mais pessimista” do que o Fundo Monetário Internacional (FMI), salientando que existem “indicadores que apontam nesse sentido”.
O antigo ministro das Finanças e ex-vice-governador do Banco Central Europeu (BCE) discursava no congresso dos economistas que teve lugar esta quarta-feira em Lisboa.
Apontou assim para a “inversão da curva de juros” indicando uma “recessão a prazo”, para o aumento das taxas de juros pelo BCE e o seu “efeito inevitável na habitação” o que vai procurar uma descida do preços com a “quebra da procura”.
Com a subida das taxas de juro nos créditos, o “sector da construção na Europa está há muitos meses em declínio”.
“A prazo, haverá uma ligeira recessão”, reforçou o antigo ministro das Finanças, defendendo que isso “contribuirá para ajudar o processo de redução de inflação”.
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