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PIB desacelera no terceiro trimestre, com crescimento homólogo de 1,9% e recuo de 0,2% em cadeia

Estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística, divulgada esta terça-feira, aponta para um crescimento de 1,9% em termos homólogos e uma queda ligeira em relação ao trimestre anterior, com a queda nas exportações a explicar a desaceleração.
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31 Outubro 2023, 09h31

A economia portuguesa cresceu apenas 1,9% no terceiro trimestre deste ano, em termos homólogos, segundo a estimativa rápida divulgada esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística. A subida de menos de 2% explica-se pela diminuição da procura externa e pelo abrandamento do consumo privado.

O Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal registou uma diminuição em cadeia de 0,2%, referem as Contas Nacionais Trimestrais preliminares do INE, publicadas esta manhã.

“O contributo positivo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB diminuiu em relação ao verificado no trimestre anterior, em resultado da desaceleração significativa das exportações de bens e serviços em volume, tendo a componente de bens registado uma redução expressiva”, lê-se no relatório.

Segundo o organismo de estatística nacional, as importações de bens e serviços caíram de forma moderada “devido à componente de bens. Relativamente aos termos de troca, a redução do deflator das importações em termos homólogos no terceiro trimestre foi mais intensa que a do deflator das exportações, verificando-se ganhos dos termos de troca mais elevados que no trimestre anterior”.

No segundo trimestre, e PIB, em termos reais, registou uma variação homóloga de 2,3%, quando tinha sido de 2,5% no trimestre anterior. Logo, houve uma diminuição de 0,2%.

“O contributo da procura externa líquida para a taxa de variação em cadeia do PIB, passou a negativo, após ter sido positivo no terceiro trimestre, refletindo a redução das exportações quer de bens, quer de serviços, incluindo o turismo. O contributo da procura interna passou de negativo a positivo no terceiro trimestre, observando-se aumentos do consumo privado e do investimento”, adianta a instituição.

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