[weglot_switcher]

Ana Mendes Godinho: “Portugal foi quem mais desceu na taxa de risco de pobreza em 2022”

“As estatísticas indicam que Portugal foi o país em que em 2022 mais desceu em termos de taxa de risco de pobreza ou exclusão na Europa”, sublinhou Ana Mendes Godinho.
António Pedro Santos/Lusa
31 Outubro 2023, 16h37

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, salientou que Portugal foi, em 2022, o país que mais desceu na taxa de risco de pobreza, durante debate sobre Orçamento do Estado para 2024.

“Prementemente procuramos responder aos problemas que existem, respondendo às necessidades das pessoas, dos trabalhadores, das empresas mas também investimos estruturalmente naquilo que faz a diferença”, começou por responder à deputada da IL, Carla Castro, que interpelou a governante sobre os valores da pobreza.

Em matérias de pobreza, a ministra apontou que “quando fala nos números da pobreza, a senhora deputada [Carla Castro] parece que ignora os números que têm sido divulgados e que são públicos sobre a evolução das estatísticas da pobreza”.

“As estatísticas indicam que Portugal foi o país que, em 2022, mais desceu em termos de taxa de risco de pobreza ou exclusão na Europa”, sublinhou Ana Mendes Godinho.

A governante também recuou no tempo para falar sobre a evolução do risco de pobreza. “Relembro-lhe que os números em 2015 da taxa de risco de pobreza ou exclusão das crianças era 31%. Em 2022, os últimos dados que temos, a taxa de risco de pobreza ou exclusão nas crianças baixou para 20%”.

“Naturalmente continua a ser uma taxa que tem de ser o nosso principal foco e é por isso que temos também aqui grandes prioridades de investimento e gestão estrutural, social permanente, nomeadamente, nas crianças”, destacou.

Além disso, “em 2015, a taxa de risco de pobreza ou exclusão geral era de 26% em Portugal; baixou para 20% em 2022”.

“Com uma nota que mostra bem o que foi o investimento prioritário que demos em Portugal, que, em 2015, estava dois pontos percentuais acima da média europeia. Neste momento estamos dois pontos percentuais abaixo da média europeia”, frisou.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.