O líder do PCP, Paulo Raimundo, defendeu, esta quarta-feira, eleições antecipadas para o mês de janeiro, depois de se ter reunido com o Presidente da República.
“Aquilo que tivemos ocasião de transmitir ao Presidente da República foi que se o caminho for esse [da dissolução], e foi esse que viemos aqui afirmar que devia ser, nós infelizmente temos um calendário muito semelhante àquele que foi há dois anos e, portanto, esse calendário devia servir como referência para a dissolução da Assembleia da República e convocação de eleições”, sublinhou.
Paulo Raimundo recordou “que foi durante o mês de janeiro de 2022 que decorreram as eleições, [e agora devia ocorrer] um calendário muito semelhante a este e, portanto, devia ser referência fundamental”.
Relativamente ao Orçamento do Estado, o comunista frisou que o partido tem “uma avaliação negativa do Orçamento do Estado, que é mau e que não responde a nenhum dos problemas dos salários, das pensões, do problema da habitação, do problema da saúde”.
“Estamos a enfrentar uma crise política, mas a crise na saúde, a situação da saúde aí está todos os dias”, afirmou, acrescentando que “o que se exige são eleições antecipadas e criar todas as condições para que, na Assembleia da República, haja um reforço do PCP de maneira a contribuir para um Orçamento bom”.
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