Um grupo de manifestantes da Climáximo interrompeu uma reunião da Eurogas, que decorria esta terça-feira, em Lisboa, e pintou a fachada do edifício Hotel Marriot onde estava a ter lugar o evento.
Lá dentro, debatia-se o interesse crescente sobre os gases renováveis, como o hidrogénio verde e o biometano. A Eurogas, associação europeia da fileira do gás, que “apoia as metas da Comissão Europeia para estas alternativas de energias renováveis – 35 bcm de biometano e 10 milhões de toneladas de hidrogénio verde até 2030 – e trabalha para apoiar a sua expansão, com vista à descarbonização do sector”.
Segundo o presidente da Eurogas Didier Holleaux: “Esta é uma oportunidade para discutir a adoção de gases verdes e os seus contributos para os objetivos climáticos em diferentes regiões da Europa. Acolhemos sempre com agrado estas oportunidades para aumentar o diálogo com as partes interessadas nos estados-membros sobre a descarbonização da indústria europeia”.
Os ativistas do grupo Climáximo disseram em comunicado: ” Nenhuma empresa tem planos para reduzir a sua produção de gás fóssil, e vendem-nos falsas promessas de “transição” como o hidrogénio, que não está associado a qualquer corte de emissões. A sociedade não pode delegar a tarefa urgente e existencial de cortar emissões para as empresas culpadas, que lucram com esta crise”.
O momento no qual a sessão foi interrompida foi captado pelo Jornal Económico.
Notícia atualizada com declarações da Eurogas
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