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Rui Rocha defende privatização total da CGD e outras empresas

No dia em que o parlamento aprovou o último OE de António Costa, o líder da Iniciativa Liberal concedeu ao JE uma entrevista de fundo, onde defende um terceiro pilar para a Segurança Social e rejeita o apodo de “neoliberal radical” que o PS lhe tem vindo a colar.
30 Novembro 2023, 09h18

Rui Rocha defende a privatização total não só da Caixa Geral de Depósitos (CGD), mas também de outras empresas como a CP, RTP, ou Lusa. O líder da Iniciativa Liberal concedeu ao JE uma entrevista de fundo, onde defende um terceiro pilar para a Segurança Social e rejeita o apodo de “neoliberal radical” que o PS lhe tem vindo a colar.

“Radical tem sido, nesse contexto, aquilo que o PS tem feito em Portugal, porque ainda ontem saíram dados sobre pobreza e a pobreza subiu. Nós temos muitos portugueses ainda em situação de pobreza, em situação de exclusão, muitas crianças em situação também de exclusão. Isso sim, é ser radical”, afirmou.

Questionado sobre se Estado deveria deter ou gerir empresas como a CP, a RTP, a Lusa, a Parpública ou a Caixa Geral de Depósitos, o líder dos liberais considera que o Estado gere pior do que os privados e que, portanto, “é desejável que, na maior parte dos casos a gestão seja privada”, referiu, destacando o exemplo da CGD.

“Sim, também. Não há nenhuma razão que leve a que nós não tenhamos uma gestão privada da Caixa Geral de Depósitos”, sublinhou Rui Rocha.

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