A economia portuguesa cresceu 1,9% no terceiro trimestre (2,6% no período anterior), face ao período homólogo, mas caiu 0,2% em cadeia (subida de 0,1% no trimestre precedente).
De acordo com os dados referentes ao volume do Produto Interno Bruto (PIB), divulgados pelo INE, a queda na procura externa líquida teve um impacto acentuado na desaceleração do índice, em termos homólogos, ao cair de um contributo de 1,7 pontos percentuais (p.p.) para 0,2 p.p., em face do decréscimo sentido nas exportações de bens.
Em simultâneo, no terceiro trimestre registou-se uma taxa de variação negativa face a igual período do ano passado no indicador do deflator das exportações, depois de dois trimestres consecutivos a subir. Ao nível do deflator de importações houve uma queda que foi além daquela que se registou no trimestre anterior.
No caso da procura interna, esta contribuiu com 1,7 p.p. para o índice total (0,9 p.p. no segundo trimestre), em linha com um aumento dos investimentos e um abrandamento do consumo privado.
Em cadeia, houve uma descida de 0,2%, com a queda na procura externa líquida a gerar um contributo negativo de 1,3 p.p. para aquele índice (aumento de 0,5 p.p. no trimestre precedente). O contributo da procura interna seguiu o caminho contrário e foi de 1,0 p.p. (bem acima da redução de 0,4 p.p.), com crescimentos ao nível do consumo privado e do investimento.
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