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Pedro Nuno Santos entrou na campanha pela sucessão a António Costa à frente do PS como quem já ganhou. E o primeiro trunfo apresentado, com Francisco Assis exibido à partida para mostrar a sua abertura a um centrismo que nunca lhe fora reconhecido, ganhou força há dias com outro reconhecido moderado, Álvaro Beleza, a juntar-se às suas tropas apelando a um PS virado para o futuro. Mas a verdade é que, em apenas duas semanas, o tabuleiro parece vir a equilibrar-se mais do que esperava o jovem turco que há um ano saía do governo pela porta pequena – sobrevivera ao anúncio a solo do novo aeroporto, cancelado pelo próprio primeiro-ministro em 24 horas, mas seria derrotado apenas um par de meses depois, pela sua responsabilidade política na indemnização de meio milhão de euros a Alexandra Reis na TAP.
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